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Entenda como usar as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) para moldar o propósito corporativo e estar alinhado às tendências do mercado 

Em tempos de transformações digitais que refletem em rápidas mudanças sociais, ter um Programa ESG bem definido e amplamente comunicado oferece às organizações a oportunidade de entender as questões de sustentabilidade a longo prazo a fim de adequar os fluxos e as receitas dos negócios para atender as expectativas do mercado.

Há menos de 5 anos, uma organização que estruturava um Programa ESG era considerada progressista. Hoje é um imperativo para os negócios, pois por pressões da sociedade, o mercado voltou seu olhar para a sustentabilidade e as empresas alinhadas a essas questões demonstram progresso.

Segundo as tendências levantadas pela MSCI, o clima está eclipsando a governança e as questões sociais no topo da agenda ESG, refletindo tanto a ameaça existencial do aumento da temperatura global quanto a corrida contra o tempo para controlá-la.

Pelas movimentações atuais, novas regulamentações climáticas ou padrões comerciais em evolução que visam aliviar a pressão da cadeia de suprimentos devem exigir ações ESG, em breve, forçando organizações a evoluírem suas iniciativas.

Em reconhecimento ao importante papel que o ESG desempenha na geração de valor de longo prazo, a Deloitte constatou que cada vez mais conselhos estão focados e divulgando como sua estrutura de governança está evoluindo para considerar o ESG de forma mais intencional. 

Ter um plano definido para supervisionar a integração de ESG e a interconectividade entre os pilares “E”, “S” e “G” na estratégia e divulgação ajuda a demonstrar a importância e a priorização dos esforços ESG desde o topo, tanto para investidores quanto para interessados ​​mais amplos.

Muitas empresas já estão se organizando para implementar práticas que vão desde ações orientadas por conformidade até programas que integram as prioridades ambientais, sociais e de governança em tomadas de decisões estratégicas e execução operacional.

De acordo com o Guia da Gartner, as empresas estão enfrentando uma série de preocupações e  problemas relacionados à ESG, que vão desde emissões de carbono a práticas que incentivem a diversidade, equidade e inclusão.  

Neste post, vamos mostrar quais são as questões ambientais, sociais e de governança que precisam ser priorizadas pelas organizações e como ter um Programa ESG que realmente impactam e geram valor para os negócios. 

O que faz parte de um Programa ESG eficaz?

Entende-se por um Programa ESG o processo contínuo de definição, gestão e emissão de relatórios sobre os mecanismos de governança, impactos ambientais e sociais de uma organização e suas políticas relacionadas. 

Logo, um programa eficaz é aquele que consegue cumprir as metas estabelecidas, nos prazos definidos, priorizando as expectativas das partes interessadas, para atingir o objetivo da Agenda ESG e impactar os negócios de forma positiva.

Metas ESG acionáveis e alcançáveis são um elemento necessário de um programa eficaz.  Da mesma forma, programas em consonância com a estratégia corporativa da organização têm maior credibilidade, relevância e potencial de sobrevivência.

Para definir a estratégia e  os objetivos  eficazes do ESG, o Gartner recomenda:

  • Priorizar questões-chave analisando os benefícios, impactos, vantagem competitiva e custo de persegui-los, optando por enfatizar aqueles que se alinham e impactam a organização de forma estratégica.

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  • Criar um plano de metas e ações que estabeleça compromissos concretos, mensuráveis, vinculados ao tempo e alcançáveis para cada questão relevante.  
  • Desenvolver um plano de ação correspondente para a realização dessas metas por meio de esforços de melhoria em funções ou processos relevantes (por exemplo, outsourcing de profissionais de TI, alocação de capital).
  • Estabelecer mecanismos para metas de teste de estresse para avaliar se as metas ainda podem ser realistas e alcançáveis em períodos de estresse organizacional, mudança ou incerteza.  

As metas do ESG  devem refletir os compromissos de longo prazo da empresa e considerar quaisquer barreiras significativas para alcançá-los.

Saiba mais: Maturidade digital: como fazer sua empresa atingir?

Como ter um Programa ESG que gere valor para os negócios

Para ter um Programa ESG que gere valor para os negócios é fundamental estabelecer metas que criem vitórias, ou seja, que as práticas ambientais sociais e de governança atendam as preocupações das partes interessadas e ainda impactem positivamente a organização a longo prazo. 

Ter um plano de ação inicial que contemple cada uma das questões, é essencial para perseguir os alcançáveis. Além da questão e do objetivo, esse plano deve conter: 

  • Pessoas ou comitês responsáveis pela governança.
  • Métricas objetivas e interpretáveis.
  • Próximos passos para reunir informações mais qualitativas.

Para gerar valor real para a empresa, as práticas ESG devem ser contínuas e, para isso, é necessária uma governança sólida, a fim de garantir que as considerações do ESG se institucionalizem por meio de processos estratégicos e operacionais.

Segundo o guia do Gartner, os três elementos-chave da governança do ESG são:

  1. Métricas para monitorar e medir o progresso em direção às metas do ESG e apoiar  divulgações relacionadas.
  2. Supervisão do conselho e responsabilidades para a realização e integração das metas do ESG em processos operacionais.
  3. Estrutura interna, como o comitê executivo do ESG e a equipe operacional do ESG, encarregada de gerenciar o programa, executar atividades de ESG e responsável pelo cumprimento dos compromissos do ESG.

Além de responsáveis pelas ações, um Programa ESG deve manter uma comunicação ativa de suas práticas, fazendo com que a organização comunique seu compromisso e impacto de maneiras que importam para as partes interessadas cujas expectativas  influenciam a agenda ESG.

A comunicação ativa tende a elevar a mensagem ESG para uma narrativa além da informação encontrada nas declarações, relatórios ESG e sites institucionais, a fim de compartilhar de maneira mais próxima o que está fazendo, por que, como, quanto importa e o impacto para as partes interessadas.

 Comunicação ESG eficaz, geralmente incluem dois elementos-chave:

  • Divulgações anuais de dados e informações oportunas, confiáveis e relacionadas aos seus objetivos de ESG e aos compromissos públicos que a organização fez sobre eles.
  • Um relatório ESG que comunica informações rigorosamente de origem e de alta qualidade de forma clara e visualmente convincente — criado com a ajuda de processos internos construídos para fonte e validação das entradas.

Leia também: Transformação organizacional: sua empresa está no caminho certo?

Programa ESG: por uma empresa mais sustentável

Como vimos, pressões do mercado e da sociedade estão pressionando empresas a definir um Programa ESG amplo e orientado por estratégia, capaz de influenciar a confiança corporativa e a rentabilidade da organização a longo prazo.

Por isso, é preciso às empresas começarem a se preparar o quanto antes, a fim de atender as expectativas ambientais, sociais e de governança das partes interessadas, aprimorando continuamente seu Programa ESG.

O resultado para as organizações que já começaram a se alinhar às práticas ESG provavelmente já está sendo percebido com o maior engajamento de clientes, talentos e investidores, que valorizam empresas que estão na vanguarda quando o assunto é  sustentabilidade.

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