Veja como aumentar a sua inteligência emocional para superar desafios de gestão e melhorar a performance da equipe de TI
Assim como as novas tecnologias, o mercado de trabalho de TI está em constante evolução, e diante de um ambiente corporativo cada vez mais desafiador, devido às inúmeras mudanças, principalmente nos últimos dois anos, impulsionadas pela aceleração da transformação digital, ter inteligência emocional pode elevar as chances do profissional alcançar o sucesso.
Aos líderes do setor de tecnologia, essa habilidade costuma oferecer respostas rápidas a desafios, podendo fazer a diferença no engajamento do time e na busca por soluções inovadoras. Além disso, um gestor de TI com inteligência emocional tem mais habilidades para conduzir equipes a resultados eficazes, se mostrando esse um componente-chave para uma liderança eficiente.
Do contrário, a falta de inteligência emocional pode levar a sentimentos não resolvidos, que resultam em uma liderança fraca, com visível aumento de ansiedade, problemas de relacionamento interpessoal, falta de propósito e pouca motivação do time.
Especialistas que conduzem a Experiência de 4 Dimensões acreditam que priorizar uma cultura que incentiva a inteligência emocional permite que as pessoas entendam quais caminhos as conecta às suas paixões, maximizando suas experiências para a construção de habilidades mais abrangentes e importantes para a vida.
De acordo com Jean Greaves e Travis Bradberry, autores do livro Inteligência Emocional 2.0, a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e entender as emoções em si mesmo e nos outros e usar essa consciência para gerenciar seu comportamento e os relacionamentos.
Os autores descrevem também as quatro habilidades de inteligência emocional e como elas se enquadram em duas competências primárias: a pessoal e a social. Para Greaves e Bradberry existem cinco emoções centrais: felicidade, tristeza, raiva, medo e vergonha. Todas as demais emoções se encaixam de alguma forma dentro dessas.
Assim, ter um nível elevado de inteligência emocional significa saber reconhecer esses sentimentos centrais em você e nos outros para ajustar seus pensamentos, palavras e ações. Pois, diferentemente de outros animais, que recebem um estímulo e geram uma resposta, os seres humanos conseguem aumentar o espaço entre o estímulo e a resposta e escolher como responder – uma habilidade essencial na vida profissional.
Na teoria parece fácil, mas na prática não é. Há muitos gatilhos no ambiente de trabalho que podem fazer um gestor agir de uma maneira equivocada, fazendo com que se arrependa mais tarde. Por isso, é fundamental que o líder de TI entenda quais são esses gatilhos, avaliando a situação e identificando os sentimentos, para depois escolher uma resposta ao invés de simplesmente ter uma reação.
Mas como desenvolver a inteligência emocional na gestão de TI?
Continue a leitura deste post e entenda porque a inteligência emocional na gestão de TI é valorizada, quais os benefícios de ter essa habilidade e 4 boas práticas para desenvolver a inteligência emocional.
Por que a inteligência emocional na gestão de TI é valorizada?
Não é difícil entender o porquê líderes de TI bem-sucedidos costumam ter habilidades com pessoas. Fornecer suporte emocional adequado aos liderados é um dos papéis mais relevantes de uma liderança digital. Afinal, líderes com empatia engajam mais e consequentemente obtêm resultados melhores.
Ao se aproximar da equipe, realizando uma gestão humanizada de TI, o líder compreende quais as dificuldades do profissional e suas principais dores, podendo auxiliá-lo na busca por soluções. Ao oferecer apoio emocional, por meio de uma comunicação assertiva e da cultura do feedback, o gestor dá o primeiro passo para conquistar a confiança do liderado, que passa a saber que não está sozinho. Isso costuma deixar os profissionais mais seguros e motivados a melhorar.
Esse estilo de liderança é comprovadamente mais eficaz e muito difundido nas organizações. Mas nem sempre foi assim. No ocidente, especialmente fomos erroneamente educados a deixar as emoções fora do ambiente de trabalho. Da mesma forma como muitos homens cresceram ouvindo que sentimentos são para as mulheres. O resultado disso é que pessoas do sexo masculino, no geral, têm mais dificuldades de desenvolver a inteligência emocional. Assim como as mulheres costumam ser mais habilidosas em regular suas emoções.
No entanto, o que parece necessário é começar a tecer lições sobre inteligência emocional cada vez mais cedo nas trajetórias de carreira das pessoas. Vemos muitas pessoas sendo recompensadas por suas habilidades técnicas e acadêmicas, mas para um gestor a inteligência emocional é peça-chave, quase como um instrumento de trabalho, afinal fazer o gerenciamento de pessoas não requer uma habilidade maior ou menor do que fazer um doutorado, apenas diferente. Portanto, a inteligência emocional deve ser aprendida e praticada para ser aprimorada, assim como outras habilidades.
Benefícios da inteligência emocional no ambiente de tecnologia
O mercado de tecnologia já entendeu que balancear conhecimentos técnicos e soft skills para cargos de gestão de TI costuma gerar bons resultados para os negócios. Isso porque líderes de tecnologia com inteligência emocional fazem seus liderados ficarem mais felizes e satisfeitos no ambiente de trabalho, aumentando a produtividade e diminuindo o turnover em TI.
Além disso, saber gerir emoções ajuda a lidar com momentos de incertezas no trabalho, altos e baixos na carreira e, principalmente, ter resiliência e coragem em tempos de crise. Isso acontece porque a inteligência emocional costuma impactar diretamente na forma como o profissional lida com desafios, o que na área de TI é bastante recorrente.
Portanto, estar preparado para controlar as emoções diante das instabilidades do mercado e das constantes mudanças é hoje uma habilidade bastante valorizada no segmento. Até porque, muitas vezes, isso pode determinar o rumo dos negócios.
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4 boas práticas para desenvolver a inteligência emocional
A melhor maneira de desenvolver a inteligência emocional na gestão de TI é praticando, quanto mais você pratica, mais a potencializa.
Confira a seguir 4 boas práticas para você aplicar com sua equipe de trabalho:
1. Desenvolva a autoconsciência
A partir do autoconhecimento das suas habilidades técnicas e comportamentais, relacione pontos da sua gestão que precisam ser melhorados. Faça um plano de ação para trabalhá-los e coloque em prática.
2. Faça o gerenciamento das emoções
Cultivando uma visão positiva, pare para refletir sobre o que está sentindo e, se você deseja que essa emoção seja compartilhada com seus liderados. Se a resposta for não, evite diálogos em momentos de tensões.
3. Pratique a empatia
Com uma nova consciência social e do contexto que você está inserido na organização, coloque-se no lugar de seus liderados e pratique essa iniciativa, sempre utilizando uma comunicação clara e transparente.
4. Trabalhe em equipe
Lidar com conflitos na equipe, sabendo ser flexível para ouvir e podendo influenciá-la de forma positiva é liderar de forma inspiradora, buscando ser o exemplo das atitudes que você espera de seus liderados.
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Líderes emocionalmente inteligentes performam mais
Como vimos, desenvolver a inteligência emocional, nos dias de hoje, é fundamental para o sucesso da gestão de TI. Afinal, as relações de trabalho entre líderes e liderados são antes de mais nada relações humanas que demandam habilidades interpessoais.
Por ser um mercado que exige cooperação entre as equipes e inovação, para um gestor de TI compreender as emoções pode fazer toda a diferença nos resultados do negócio. Mas, desenvolver a inteligência emocional não é uma tarefa simples, muito pelo contrário, costuma ser bastante desafiadora, principalmente para os homens. No entanto, é uma conquista cheia de recompensas, tanto para a vida profissional quanto pessoal.
Aprimore sua inteligência emocional e comprove os benefícios dessa prática. Se precisar de suporte nessa jornada, conte com um parceiro experiente e com expertise em tecnologia. Presente no mercado de soluções de TI há mais de 18 anos, a Supero é especialista em auxiliar empresas em suas transformações digitais.
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