Saiba porque apostar em segurança cibernética é importante nesse momento atual do mercado, em que o cenário digital cresce e os dados precisam ser cada vez mais protegidos
O aumento drástico de ransomware e outros ataques cibernéticos no último ano fez o mundo da tecnologia voltar suas atenções para a segurança cibernética.
Muitas vezes desassistidas pelas organizações, pela falta de protocolos de segurança ou escassez de pessoal qualificado para lidar com as situações de risco, a segurança cibernética tem sido observada de perto por gestores de TI que, com um olhar cada vez mais crítico, conhecem que a falta de investimento em pessoas, tecnologias e processos contra os ataques cibernéticos pode ter um drástico impacto em toda a empresa.
De acordo com pesquisa recente do Gartner, 88% dos conselhos de administração veem a segurança cibernética como um risco de negócio.
Para Paul Proctor, vice-presidente de pesquisa do Gartner, é hora de executivos fora de TI assumirem a responsabilidade de proteger a empresa.
O influxo de ataques de ransomware e cadeia de suprimentos observados ao longo de 2021, muitos dos quais direcionados a ambientes operacionais e de missão crítica, deve ser um alerta de que a segurança é um problema de negócios, e não apenas mais um problema para a TI resolver.
Por isso investir em segurança cibernética é cada vez mais importante para as organizações. Quer saber mais?
Neste post, vamos mostrar porque as organizações devem se preocupar com segurança cibernética, quais os desafios a serem enfrentados e quais as previsões para 2022.
Por que se preocupar com a segurança cibernética
Até pouco tempo atrás, em relação a segurança da área de tecnologia, CIOs costumavam se concentrar em segurança de rede, firewalls, políticas de segurança e governança.
No entanto, conforme a tecnologia foi automatizando, surgiram tarefas como proteger dispositivos conectados, criar sistemas de gerenciamento de identidade e acesso, implementar inteligência artificial e aprendizado de máquina , bem como gerenciamento de riscos, privacidade e segurança cibernética.
Isso torna o papel do CIO mais estratégico dentro da organização. Afinal, manter o negócio em pleno funcionamento, sendo capaz de resistir a ataques é fundamental para qualquer empresa.
Não à toa, os gastos mundiais em tecnologia e serviços de segurança da informação e gerenciamento de risco aumentaram em 2021, segundo previsões do Gartner e devem continuar crescendo.
Analistas acreditam que a alta taxa de investimentos nessa área reflete a forte demanda do mercado por tecnologias de automação. Tanto que no Gartner 2021 CIO Agenda Survey, a segurança cibernética foi a principal prioridade para novos gastos, com 61% dos mais de 2.000 CIOs pesquisados aumentando o investimento em segurança cibernética/da informação.
De acordo com Lawrence Pingree, vice-presidente de pesquisa do Gartner, isso se deve à crescente popularidade do uso de dispositivos não PC para interagir com os principais processos de negócios, o que cria riscos de segurança.
Olhando para o futuro, estamos vendo os primeiros sinais do mercado de crescente automação e adoção adicional de tecnologias de aprendizado de máquina em suporte à segurança de IA. Para combater os ataques, as organizações estenderão e padronizarão as atividades de detecção e resposta a ameaças.
Saiba mais: Quais as tendências em segurança no desenvolvimento de softwares?
Desafios em segurança cibernética
Tentando acompanhar as rápidas mudanças no mercado de tecnologia, muitas empresas ainda enfrentam desafios em relação à segurança cibernética.
Isso porque muitas equipes de TI não têm o conhecimento que precisam para fornecer informações de como manter a empresa segura.
Por ser algo incipiente, a maioria dos profissionais de segurança da informação têm habilidades limitadas sobre esse quesito e contratar talentos nessa área também não está fácil.
Entre os principais desafios enfrentados por CIOs em relação a segurança cibernética, destacam-se:
Falta de visibilidade da Infraestrutura
Cibercriminosos estão sempre criando novos métodos de ataques, ferramentas novas e brechas no sistema para furar a cibersegurança. Raramente, as soluções de segurança podem antever ataques ou reconhecer invasores com antecedência. Por isso, uma alternativa para superar esse desafio é manter seus protocolos de segurança sempre atualizados e contar com profissionais qualificados em segurança cibernética para tentar minimizar ao máximo os riscos e ameaças assim que eles aparecerem.
Deficit de coordenação e profissionais qualificados
Equipes que não são multidisciplinares e gerenciáveis sem preparo para agir com situações de ciberataques tendem a aumentar os danos e complicar a investigação. Além disso, quando há mais de um time tentando resolver o problema sem uma comunicação assertiva, um pode acabar atrapalhando o outro, mesmo sem querer. Por isso, para ter um plano de contingência com antecedência e nomear pessoas responsáveis pela implementação é o mais acertado a se fazer.
Falha em identificar ameaças reais
Pior do que não identificar sintomas perigosos na infraestrutura é quando o sistema de segurança começa a alertar sobre possíveis ameaças que não significam uma preocupação real para a empresa. Alertas sobre ameaças reais podem se perder entre milhares de incidentes diversos, desperdiçando a atenção de profissionais. O ideal é contar com uma estrutura abrangente de cibersegurança com tecnologias integradas que ajudem a priorizar incidentes realmente críticos.
De todo modo, recomenda-se que a responsabilidade pela segurança cibernética seja compartilhada com líderes responsáveis pelas decisões de negócios, para que líderes de TI e segurança trabalhem junto com executivos e conselhos de administração para estabelecer uma governança mais ampla.
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Segurança cibernética em foco: quais as previsões?
De acordo com as previsões de Andre Durand, CEO e fundador da Ping Identity, publicadas em artigo da TechRepublic, a segurança cibernética deve avançar em 2022 para outras esferas, além das organizações.
Relacionamos a seguir 4 tendências citadas por ele, para reflexão:
1. A segurança cibernética se tornará uma questão ESG
A segurança cibernética se tornará a quarta responsabilidade do ESG para as corporações.
Devemos ter proteções de identidade digital apropriadas, ou teremos caos e fraudes on-line desenfreados, inibindo grandemente nossa prosperidade econômica.
2. Ataques a APIs de zumbis e sombras
Mais de 90% dos ataques em 2022 se concentrarão em APIs.
Para organizações sem o tipo certo de controles de API e práticas de segurança, essas APIs sombra se tornarão o elo fraco.
3. Convergência de TI e OT
A tecnologia da informação e a tecnologia operacional (física) colidirão.
Essa tendência exigirá interoperabilidade entre TI e OT, levando a uma convergência de tecnologia para determinar quem pode entrar fisicamente em um prédio e quem pode acessar os principais aplicativos.
4. O foco da identidade muda para a experiência do usuário
A experiência do usuário deve ser ainda mais considerada e priorizada.
Consumidores querem uma experiência digital perfeita para que possam facilmente acessar suas contas e fazer compras. As empresas voltadas para o consumidor que não oferecem uma experiência de usuário segura serão descartadas.
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É preciso conscientização sobre segurança cibernética
Como vimos, investir em segurança cibernética deixou de ser um diferencial competitivo de mercado e tornou-se uma necessidade para muitas empresas que precisam se prevenir de roubo de dados, manter suas informações sigilosas e cumprir contratos que exigem políticas mais rigorosas quanto a essa questão.
Felizmente, observamos que há uma crescente conscientização global sobre a necessidade de se concentrar na segurança cibernética para combater ataques que ameaçam não só as organizações, mas áreas vitais da sociedade, como segurança e saúde pública, por exemplo.
Poder contar com uma empresa especialista em soluções tecnológicas como parceira é uma alternativa bastante viável para se prevenir dos ataques cibernéticos e reduzir os impactos causados à organização para recuperar os sistemas e colocar tudo em funcionamento com a máxima proteção.
Presente no mercado de tecnologia há mais de 18 anos, a Supero oferece serviços especializados nessa área garantindo mais tranquilidade à organização e segurança aos dados e informações que precisam ser protegidas.
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