Saiba o momento certo de substituir softwares legados a fim de garantir mais eficiência aos processos e melhorar o desempenho dos negócios
O caminho que uma empresa tende a seguir para a modernização de um sistema legado está diretamente atrelado a sua estratégia de negócio.
Assim, muitas empresas optam por continuar utilizando o sistema antigo e decidem apenas configurá-lo de uma forma personalizada.
Entretanto, para algumas organizações, isso não funciona, gerando riscos para a segurança e até mesmo para a performance do time.
Nesse caso, a melhor opção é fazer a reescrita total do sistema existente, ou seja, eliminar ou substituir o software defasado por outro sistema totalmente atualizado, construído do zero.
Porém, essa é uma questão desafiadora para os gestores de TI, porque além de pesar no orçamento, eliminar um sistema legado também implica questões operacionais do setor.
Por isso, quais os sinais de que o sistema antigo realmente precisa ser substituído e qual é a hora certa para essa transformação digital?
Como identificar quando o sistema legado precisa ser reescrito
Para você ter mais segurança em modernizar seu sistema legado e reescrevê-lo por completo, relacionamos a seguir 10 sinais para você identificar se chegou a hora.
1. O sistema é lento, tem falhas e não funciona direito
Se o sistema estiver apresentando problemas com a velocidade, levando muito tempo para executar tarefas simples e, ainda assim, apresentar falhas na sua realização é porque esse software não está atualizado e alinhado às suas expectativas e precisa ser substituído, a fim de melhorar seu desempenho e eficiência.
2. O sistema não tem versão mobile
Hoje em dia, já está claro que os recursos móveis são essenciais para todos os negócios. Portanto, se o seu sistema não pode ser acessado de qualquer dispositivo que não seja o que está no escritório, você tem aqui um ponto de atenção. Afinal, essa flexibilidade é importante, principalmente para empresas que contam com profissionais em campo.
3. Há incompatibilidade com sistemas de softwares atuais
Se o seu software antigo não interage bem com outras ferramentas e aplicativos necessários para a boa execução dos processos, você tem um problema ao mantê-lo. Ficar preso a um sistema antigo só trará cada vez mais prejuízos ao seu negócio, pois a empresa corre riscos sérios de perder clientes e com isso receita.
4. A tecnologia usada pelo sistema exitente é obsoleta
Mesmo que seu sistema não tenha muitos anos de vida, mas conta com uma tecnologia desatualizada, ele precisará ser reescrito. Isso porque algumas ferramentas e tecnologias têm vida útil mais curta. A validade disso depende muito da usabilidade e aceitação no mercado.
5. O software legado não resolve os problemas de hoje
Com o passar do tempo, você percebeu que o software que foi adquirido ou desenvolvido, na época, que parecia a solução perfeita para seus problemas, hoje já não atende mais às suas necessidades de negócio? Então, está na hora de reescrevê-lo.
6. Falta flexibilidade para acompanhar o crescimento do negócio
Seu negócio está em constante evolução e, como deveria, está em plena ascensão, entretanto, se seu sistema legado não consegue suportar o aumento de produção e de atividade da empresa, você precisa eliminar esse software e substituí-lo.
7. É impossível adicionar novas funções no sistema legado
Adaptabilidade e flexibilidade, como vimos em itens anteriores, são essenciais para fazer sua organização evoluir e expandir. Entretanto, não há como manter um sistema que não é compatível com recursos e funcionalidades importantes para isso acontecer.
8. Há falhas de segurança e riscos para a operação
Sistemas antigos são mais vulneráveis a violações na segurança, causando riscos a empresa, principalmente, no que diz respeito a ataques cibernéticos e a exposição de dados sigilosos da organização. Fique atento a softwares obsoletos.
9. Os custos operacionais estão se tornando altos
Sistemas antigos costumam ter alta dívida técnica, o que gera custos altos para a empresa. Além disso, trabalhar com tecnologias ultrapassadas é um péssimo negócio para quem pensa na cultura da inovação.
10. A manutenção está cara e há falta de profissionais especializados
Manter um sistema legado funcionando, sem interrupções frequentes é cada vez um desafio maior para gestores de TI. Além de evitar a inatividade a fim de minimizar os prejuízos, o líder deve contar com profissionais especializados naquela tecnologia a fim de resolver os problemas rapidamente. E isso nem sempre é possível pela falta de mão de obra qualificada.
Reescrever um sistema legado faz parte da transformação digital de uma empresa e, às vezes, é inevitável que essa iniciativa aconteça para maximizar os ganhos.
Entretanto, a fim de mitigar os riscos, alguns fatores devem ser considerados. Quer saber quais? Siga a leitura.
Saiba mais: Fábrica de software é a solução para o seu projeto?
O que considerar na hora de reescrever um sistema legado
Depois de identificado que um sistema existente precisa ser reescrito, é preciso que o gestor de TI saiba o que considerar na hora de modernizar o software.
A seguir, selecionamos 5 fatores a serem analisados na hora de substituir um sistema defasado:
1. Atualizações de segurança
Uma das maiores vulnerabilidades de uma empresa são os softwares antigos que estão sem as atualizações de segurança. Para que não haja nenhuma perda relevante de informações é preciso que antes de reescrever o sistema legado, todos os dados estejam protegidos. A migração dessas informações para a nuvem seria ideal para eliminar vulnerabilidades na segurança de dados.
2. Custos de falhas
Muitos líderes acreditam que uma customização será mais barata do que uma reescrita total do sistema, entretanto nem sempre esse é o caso. Pois, uma falha de um sistema legado é algo que onera bastante os custos para a empresa. Assim como a incompatibilidade do sistema antigo com novas tecnologias podem atrapalhar o funcionamento dos processos e das operações, como um todo.
3. Profissionais especializados
Nem todos os profissionais de TI sabem lidar com sistemas antigos. À medida que os softwares antigos vão sendo eliminados ou substituídos, os profissionais vão avançando também suas habilidades em tecnologia. Sendo assim, a organização precisa considerar que em alguns anos, os profissionais de TI que hoje operam em sistemas legados podem se reinventar. Isso passa a ser um risco para a empresa.
4. Aval de clientes
Muitas empresas compartilham seus softwares com clientes e fornecedores. Caso haja a reescrita do sistema existente, os clientes estarão dispostos a se adaptar ao novo sistema? Além disso, há uma compatibilidade com as tecnologias e ferramentas usadas pelos fornecedores? Existe alguma possibilidade disso prejudicar o relacionamento com ambos ou até limitar a venda de produtos ou serviços?
5. Tempo de inatividade
No geral, reescrever um software legado evita grandes períodos de inatividade das operações. Entretanto, a empresa precisa tomar algumas medidas necessárias, como um planejamento das ações, a fim de não deixar que essa substituição no sistema gere problemas como um tempo de inatividade maior do que o esperado. E, apesar do planejamento exigir um tempo para ser elaborado, tende a valer a pena.
Confira: Software de prateleira ou personalizado: como saber qual é o ideal?
Vantagens e desvantagens da reescrita do sistema legado
Como vimos, às vezes, a reescrita de um sistema legado é o que a empresa precisa naquele momento.
Entretanto, mexer na infraestrutura de TI, reescrevendo totalmente um software antigo tem suas vantagens e desvantagens.
Veja, abaixo, de maneira resumida, os pontos positivos e negativos de investir na construção de um sistema do zero.
Pontos positivos
- Atende a demanda atual do negócio;
- Proporciona soluções integradas;
- Está em conformidade com os regulamentos atuais;
- Proporciona maior segurança de dados;
- Diminui o custo de manutenção com uso de novas tecnologias;
- Torna as rotinas da equipe mais ágeis;
- Ganha vantagem competitiva perante a concorrência;
- Incentiva a cultura da inovação.
Pontos negativos
- Necessidade de reescrever as aplicações;
- Interfere nos atuais fluxos de trabalho;
- Alto custo para substituição e desenvolvimento do software;
- Necessidade de documentação atualizada e treinamento do time.
Como podemos observar há mais aspectos positivos em reescrever um sistema legado do que negativos.
O que nos leva a acreditar que manter um software obsoleto na sua organização implica em prejuízos práticos como desempenho e eficiência do setor de TI.
Leia também: Como customizar o software legado a fim de otimizar processos?
Como fazer a transição para um novo sistema de forma segura
Para muitas organizações, contar um sistema antigo e ter que reescrevê-lo é um obstáculo intransponível.
Entretanto, como observamos, reescrever um software do zero pode ser uma ótima oportunidade para o crescimento da empresa e alinhamento às expectativas atuais do negócio.
Transformar um sistema legado em um sistema totalmente personalizado e flexível é investir na modernização de tecnologias e ferramentas, que tendem a otimizar processos e melhorar o desempenho das operações.
Porém, para dar esse passo importante e, muitas vezes, necessário, impulsionando a transformação digital é fundamental poder contar com profissionais de TI especialistas em projetos sob demanda.
Afinal, investir em desenvolvimento de softwares é uma estratégia inteligente para acelerar os processos de inovação e com isso aumentar a performance da sua empresa.
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