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Entenda de que forma o metaverso contribui para melhorar a experiência do profissional no ambiente de trabalho remoto

A pandemia do novo coronavírus transformou as rotinas de trabalho e fez com que, ao longo dos anos de 2020 e 2021, o home office se estabelecesse como modelo de trabalho padrão em muitas empresas. 

O fato é que agora, em 2022, enquanto para alguns profissionais o trabalho remoto ainda é uma modalidade nova, que vem sendo absorvida e estruturada pelas empresas, para outros, o metaverso já aparece como uma realidade

Isso porque muitas organizações têm investido em novas tecnologias e plataformas que oferecem experiências imersivas aos profissionais, mesmo que à distância, a fim de gerar integração e melhorar a interatividade entre as pessoas.

Sabemos que o digital não é capaz de substituir o presencial em diversos níveis de convivência interpessoal, mas é cada vez mais comum vermos encontros presenciais, como reuniões e happy hours, se transformarem em eventos virtuais.

Não é de hoje que as tecnologias de automação, como inteligência artificial, visão computacional e RPA, são utilizadas no meio corporativo. Entretanto, agora elas estão sendo testadas por grandes corporações, como Google, Microsoft, Samsung e Sony, para proporcionar experiências de trabalho virtual ainda mais intensas e imersivas.

De acordo com pesquisa e análise do Bloomberg Intelligence, o mercado do metaverso pode atingir cerca de US$ 800 bilhões em 2024 contra quase US$ 500 bilhões em 2020, representando uma taxa de crescimento anual composta de pouco mais de 13%.

Além dos benefícios e malefícios dessa nova tecnologia, especialistas têm se perguntado como o metaverso impacta o trabalho remoto?

Neste post, vamos abordar de que forma o metaverso inova no ambiente de trabalho remoto, quais os desafios da desmaterialização da presença física e como o metaverso contribui para melhorar experiências de profissionais no home office.

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Metaverso: inovando o trabalho remoto

Na busca de unir o mundo real e o digital, o metaverso pode ser conceituado como um ambiente virtual imersivo, construído a partir de tecnologias, como realidade aumentada e hologramas.

Essa tecnologia que, até pouco tempo, dominava o ambiente dos games agora também é utilizada no mundo corporativo para que pessoas possam interagir umas com as outras, mesmo distantes.

O objetivo do metaverso no trabalho remoto é criar uma realidade virtual capaz de proporcionar ao profissional uma experiência interessante, onde ele não se sinta como um observador no ambiente, mas sim fazendo parte dele.

Imagine você em uma reunião de trabalho virtual, usando um óculos que conecta você a uma realidade aumentada e permite interação com outras pessoas, sem precisar sair de casa? Essa é uma das propostas do metaverso. 

O termo vem sendo usado popularmente para se referir a uma internet mais imersiva, descentralizada e aberta.

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Não à toa, os entusiastas veem nessa tecnologia a evolução da internet. Outros, mais cautelosos, se preocupam com a segurança cibernética e questões de privacidade.

O fato é que o metaverso faz parte de um universo digital que vai além da internet que conhecemos hoje. Trata-se de uma tecnologia que tem potencial para transformar as relações sociais, o universo do trabalho e por que não a economia, com a entrada massiva do 5G.

Saiba mais: Quais os impactos da pandemia sobre a transformação digital?

Como o metaverso contribui para melhorar experiências no home office

Em um vídeo que apresentou o seu conceito de metaverso, Mark Zuckerberg mostrou usos interessantes para interações com realidade aumentada no trabalho.

Criando realidades virtuais para interações síncronas, a nova tecnologia propõe trocas espontâneas entre profissionais localizados em diferentes lugares do mundo. 

O trabalho colaborativo e com menos hierarquias ganha ainda mais força com o metaverso, a partir da comunicação assertiva de equipes remotas.

Outra questão que o metaverso corporativo pretende melhorar é a saúde mental de profissionais que atuam de forma remota, a fim de manter em alta a motivação e a produtividade.

De acordo com uma pesquisa da Lenovo, 44% dos profissionais entrevistados estariam dispostos a trabalhar no metaverso, porque acreditam que ele pode oferecer benefícios, como produtividade, para o local de trabalho.

Segundo Ken Wong, presidente da Lenovo Solutions and Services Group:

A pandemia desafiou todos nós a nos adaptarmos a novas formas de trabalho – forçando organizações de todos os tamanhos a evoluir em um ritmo exponencial. O metaverso apresenta às empresas novas oportunidades, mas também desafios tecnológicos mais complexos, como a necessidade de mais poder de computação, hardware melhor integrado e soluções de TI mais simples e flexíveis.

Os dados da pesquisa apontam ainda que mesmo que metade dos trabalhadores (51%) concordem que a velocidade da adoção de novas tecnologias é um indicador de iniciativa, ainda há muita insegurança sobre a transição para um ambiente virtual

O ceticismo é principalmente sobre se as empresas têm capacidade para realizar essa transição de forma efetiva. Dois em cada cinco (43%) entrevistados acreditam que seus empregadores não têm, ou provavelmente não têm, o conhecimento ou experiência para capacitá-los a trabalhar no metaverso do futuro.

Veja: Quais os principais riscos da inteligência artificial?

Desafios da desmaterialização da presença

O uso do metaverso promete criar inúmeras possibilidades para melhorar o trabalho remoto, tornando-o mais interativo e inteligente. 

Entretanto, essa inovação também traz inúmeros desafios na tentativa de replicar a experiência humana no ambiente corporativo.

Até porque a concretização do metaverso vai necessitar além de equipamentos específicos, aculturamento das empresas, alinhamento com clientes, adaptação dos profissionais e, algo fundamental, regulação jurídica.

Além disso, a vida no metaverso vai exigir normas sociais, que as pessoas ainda não sabem como será. Diante disso, a cultura com essa nova realidade deverá ser construída no dia a dia, ajustando expectativas e impondo limites de privacidade.

Talvez a solução para enfrentar os desafios que devem chegar com o metaverso, sejam as organizações e profissionais chegarem a um equilíbrio entre a flexibilidade do trabalho remoto que conhecemos hoje e o contato do trabalho presencial, que passará a ser virtual, vivido em uma nova realidade.

Para Ken Wong:

Por enquanto, o metaverso abre um mundo de possibilidades para os negócios, que segundo nossa pesquisa, quase metade dos funcionários estão dispostos a participar. Para compreendê-lo, as empresas precisam identificar novas maneiras de aproveitar ao máximo suas tecnologias.

Leia também: Como gerar valor com inteligência artificial pré-treinada?

A era do trabalho remoto no metaverso

Como vimos, o metaverso vai transformar nossa maneira de trabalhar e interagir com outras pessoas no ambiente corporativo.

O trabalho remoto passa a ser vivenciado de uma maneira diferente, através de uma realidade virtual.

O uso crescente das novas tecnologias vai exigir das organizações e dos profissionais muita adaptação, resiliência e flexibilidade. 

Por isso, se a sua organização precisa de um time de especialistas com expertise em novas tecnologias e experiência em tecnologias de automação, conheça nosso serviço de squads as a service.  

Soluções como essa oferecem suporte e serviços de missão crítica, permitindo que as organizações usem a tecnologia para dimensionar rapidamente, reduzir custos e obter maior eficiência.

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