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O setor de transporte e logística tem particularidades que demandam práticas de compliance. Entenda como gerar valor

Seguir as regulamentações do setor à risca e, mais do que isso, orquestrar processos, pessoas e tecnologias para seguirem políticas e programas internos para garanti-lo: isso tem a ver com compliance, uma prática que por si só gera valor para empresas de todos os segmentos, inclusive de transporte e logística.

Não à toa, o compliance tem sido reconhecido como um elemento determinante de diferenciação competitiva, que ajuda as empresas a obter mais produtividade, credibilidade, boa imagem no mercado e ainda diminuir custos ligados a sanções, por exemplo.

Neste post, após um aprofundamento no conceito de compliance, você entenderá onde e como ele gera valor em transporte de logística.

O que é compliance?

De acordo com a Associação Internacional de Compliance (ICA), compliance é agir de acordo com uma ordem, conjunto de regras ou pedido. O termo vem do verbo em inglês to comply, que significa cumprir ou obedecer.

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Nas empresas, o compliance surgiu com o intuito de corrigir e evitar falhas na gestão de processos, falta de alinhamento às legislações aplicáveis e operações que possam acarretar alguma inconformidade à lei.

O grande objetivo do compliance é garantir que a organização – suas pessoas, processos e ferramentas – esteja “andando na linha”, e essa conformidade acontece em dois níveis:

  1. Agir de acordo com as regras externas impostas à organização como um todo (por exemplo, leis estaduais e específicas sobre determinado nicho de mercado);
  2. Agir de acordo com sistemas internos de controle impostos pela própria organização, visando a conformidade com as regras externas.

Funções do compliance

As práticas de uma política ou programa de compliance têm, basicamente, cinco funções principais:

  1. Identificação: detectar riscos que a empresa corre e promover aconselhamento em relação a como prosseguir;
  2. Prevenção: criar e implementar mecanismos de controle para proteger a empresa dos riscos identificados;
  3. Monitoramento: acompanhar a eficiência de desempenho dos mecanismos de controle;
  4. Resolução: estar preparada para resolver eventuais complicações;
  5. Consulta: aconselhar a empresa em relação à regras e controle. 

Empresas que não compreendem a importância dessas práticas para o negócio e falham em incorporá-las na organização correm riscos desnecessários, que podem causar sérios prejuízos financeiros, atrasos processuais, perda de clientes e de espaço no mercado.

O compliance em transporte e logística

As operações do setor de transporte e logística envolvem a lida com dados sensíveis das empresas de que são fornecedoras e processos bastante burocráticos (principalmente quando falamos de exportações e importações).

Dentro desse contexto, o gerenciamento de dados baseado em práticas e políticas de compliance será fundamental para assegurar o bom funcionamento das operações logísticas. 

É a partir do compliance que as empresas conseguem criar mecanismos de controle e ferramentas práticas para prevenir e gerenciar riscos iminentes do setor, especialmente na parte financeira. Além de auxiliar no cumprimento das leis e na eficiência, as atividades de compliance também são de grande ajuda para garantir a segurança dos colaboradores envolvidos. 

Muitas organizações ainda acreditam que não precisam de uma política de compliance porque já estariam em conformidade. Nem sempre isso é verdade e, normalmente, a descoberta se dá da pior maneira, quando já não é possível evitar danos ao negócio e a terceiros.

Ao se tornar uma política, o compliance transforma-se em uma valor, mais do que um conjunto de regras. E então, todo o setor se beneficia. 

Como o compliance pode ajudar o setor de transporte e logística

Existem diversas alternativas, para diferentes operações, que podem ser postas em prática quando se fala em compliance em transporte e logística.

Em gestão de risco, por exemplo, os processos podem ser otimizados com a adoção de soluções de automação de coleta de dados. Isso permite a realização de levantamentos rápidos, assertivos e seguros de informações que podem ser apresentadas de forma inteligente ao usuário.

Leia mais: Logística digital: por onde começar?

Já em relação à logística, todo o mapa de operação deve ser analisado. É preciso avaliar todo o processo de captação de recursos, de recebimento e escoamento de mercadorias (envolvendo os centros de distribuição e suas condições de operação). Além das rotas envolvidas, existem as peculiaridades do trajeto que podem colocar o transporte em risco, o abastecimento de frota, comunicação e checagem no destino.

A partir desse mapeamento, o setor de compliance deve atuar nas cinco frentes que mencionamos anteriormente neste artigo (identificação, prevenção, monitoramento, resolução e consulta).

Ao tratar-se de transportadoras, um ponto que merece atenção é o processo de contratação de motoristas e seus assistentes. O deslocamento dos produtos fica, basicamente, sobre responsabilidade dos caminhoneiros. Portanto, a empresa precisa garantir que há um compromisso de cumprimento integral da legislação por parte deles e também de segurança desses trabalhadores.

Compliance em transporte e logística: como você está lidando com isso?

Agora que você já sabe a importância do compliance em transporte e logística, é hora de responder: você está em dia com esse imperativo? 

Se você não sabe responder, então é hora de começar a analisar que possíveis riscos que sua empresa está correndo!

E se precisar de apoio para se adequar, podemos ajudar você a adequar seus sistemas a regulações do seu setor, para trazer o compliance para dentro do seu negócio sem que isso seja um trabalho árduo.

Fale com um de nossos consultores para saber mais!

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