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Saiba como adotar o desenvolvimento com low-code para obter aplicações mais rápidas e soluções consistentes

A demanda por desenvolvimento com low-code por parte das empresas que precisam entregar aplicações para usuários em curto prazo fez com que as opções de ferramentas crescessem exponencialmente nos últimos anos.

Isso porque, impulsionadas pela transformação digital, as organizações tendem a acompanhar as demandas de tecnologia do ambiente de negócios complexo e competitivo de hoje. 

De acordo com uma análise da McKinsey, a Covid-19 impulsionou ainda mais essa procura em todos os setores da economia. O que exigiu mais esforços dos setores de TI, que passaram a incentivar desenvolvedores a adotar uma plataforma de desenvolvimento low-code.

A partir desse cenário, as empresas estão mudando seus modelos operacionais e inovando rapidamente para se sustentar e crescer. 

Segundo uma pesquisa conduzida pela TechRepublic Premium, dos 414 entrevistados ligados a empresas de diversos tamanhos e setores da indústria, quase metade (47%) atualmente usa low-code e no-code (LCNC) em suas organizações. Ainda com base no levantamento, dos 35% que não usam LCNC, um em cada cinco (20%) afirmou que pretende adotar a tecnologia nos próximos 12 meses

Mas, o que a organização precisa fazer para aderir ao low-code de forma sustentável? Neste post, vamos abordar por que adotar o low-code, quais os desafios dessa ferramenta e como as empresas devem se preparar para ter sucesso no desenvolvimento com low-code.

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Por que adotar low-code?

Muitas empresas têm migrado do desenvolvimento de softwares tradicional para as soluções low-code devido a agilidade e capacidade de agir rapidamente às demandas do mercado.

Ferramentas low-code tendem a oferecer às organizações uma resposta imediata a ambientes de negócios em constante mudança, ainda mais após a pandemia, com a aceleração de processos operacionais cada vez mais digitais.

Além disso, a maioria das plataformas low-code são projetadas para permitir o desenvolvimento rápido e personalizado de aplicativos, ao mesmo tempo que são orientadas por API e estão em conformidade com os padrões de segurança e política. 

Muitas empresas veem essas soluções de baixo código como uma extensão contínua da infraestrutura geral de TI, na medida em que áreas de negócios e de TI se apoiam mais intimamente para entregar melhor valor com mais rapidez ao usuário final.

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O low-code ainda oferece mais liberdade aos desenvolvedores, fazendo com que a produtividade aumente, uma vez que equipes de TI podem produzir soluções de maior qualidade mais rapidamente. 

Além disso, ao permitir que os citizen developers, com o auxílio de profissionais de TI, desenvolvam aplicações personalizadas, o desenvolvimento low-code aumenta a colaboração entre profissionais de TI e líderes de negócios, melhorando a interação entre as áreas e possibilitando uma entrega de mais valor ao usuário final e mais alinhada aos objetivos da organização.

Saiba mais: Low-code: qual o papel da TI na adoção?

Desafios da adoção do low-code

Apesar do desenvolvimento low-code apresentar benefícios como aumento da produtividade, menor tempo de lançamento no mercado, uma necessidade reduzida de habilidades especializadas e uma simplificação das ferramentas necessárias, fora da plataforma de baixo código, ele também apresenta desafios para organizações que desejam adotá-lo como uma alternativa ao desenvolvimento tradicional.

Relacionamos, abaixo, 4 desafios comuns no desenvolvimento low-code e como superá-los com uma abordagem moderna de baixo código.

1. Equipe de desenvolvimento grande e especializada

Geralmente, equipes de desenvolvimento de software tradicional são grandes e especializadas, ao contrário de times low-code que são projetados para serem ágeis, colaborativos e igualitários. 

Uma solução para isso é o outsourcing de squads, que conta com equipes de desenvolvimento low-code, em que todos desenvolvem recursos e cada desenvolvedor tem pelo menos uma área de especialidade adicional, como design UX e UI, teste e arquitetura.

2. Feedback lento, raro e distorcido

Com as práticas de desenvolvimento tradicionais, os ciclos de feedback costumam ter frequências baixas e não surtirem o efeito esperado, justamente pela distância entre os usuários de negócios e desenvolvedores que criam o aplicativo.

No desenvolvimento low-code, quando aplicado por profissionais capacitados e experientes, há a cultura do feedback em TI, aproximando os profissionais das duas áreas e incentivando contribuições claras e frequentes. Isso ajuda usuários finais a testar suposições, validando e influenciando o aplicativo conforme ele vai sendo desenvolvido.

3. Sem supervisão de dados

Ao migrar para plataformas low-code, as empresas precisam se certificar de que seus dados estarão seguros. Muitas delas já oferecem padrões de segurança e governança alinhadas com o exigido pelo mercado e que vai suprir as necessidades das organizações.

No entanto, quando a empresa lida com dados pessoais de usuários, a segurança deve ser a preocupação mais vital. Para essas organizações é fundamental ir além da capacidade de nível básico da plataforma e escolher aquelas com controles mais refinados, como acessos que expiram automaticamente, por exemplo.

4. Falta de flexibilidade e personalização

Para mitigar os problemas com falta de flexibilização e personalização, mais uma vez, a organização deve ficar atenta à escolha da plataforma low-code, pois as opções variam muito de uma para outra e há uma série de plataformas low-code disponíveis no mercado.

Algumas certamente limitam suas opções de personalização, enquanto outras fornecem acesso ao código subjacente. Assim como algumas plataformas permitem que você crie aplicações que se adaptam perfeitamente ao seu negócio, enquanto outras não. Por isso, antes de adotar qualquer plataforma, certifique-se de conhecer seus limites de personalização com clareza.

Leia também: Desenvolvimento de softwares: como a inteligência artificial pode acelerar

Como preparar a organização para ter sucesso com desenvolvimento com low-code

Muitas organizações estão apostando no desenvolvimento low-code como arma secreta para acelerar a inovação e a transformação digital no ambiente de negócios. 

Isso porque uma das principais vantagens de usar baixo código para criar aplicações é permitir que os usuários se concentrem em resolver o problema diretamente no ponto de dor, sem precisarem se preocupar com o código ou esperar que a TI desenvolva as ferramentas e programas de que precisam. 

Os próprios citizen developers podem criar uma solução porque entendem o problema e as plataformas low-code fornecem as ferramentas necessárias.

No entanto, fica a dúvida: como preparar a organização para ter uma implementação de low-code bem-sucedida?

Existem inúmeros exemplos de adoções de low-code que obtiveram sucesso no mercado, conseguindo implementar as lições na prática, inclusive com um modelo de governança claro e robusto.

No entanto, é preciso lembrar que não se introduz uma plataforma de baixo código da noite para o dia. É um movimento que deve ser cuidadosamente planejado e preparado, como qualquer outro projeto de tecnologia. 

Baseado no framework do artigo publicado no Project Management Institute Luxembourg, relacionamos abaixo um passo a passo em 6 etapas para que a sua organização se prepare e esteja segura para adotar o desenvolvimento low-code e o mais importante: ter sucesso nessa jornada.

1. Defina a sua visão de negócio

Reflita sobre quais tipos de aplicações de negócios precisarão ser desenvolvidos nos próximos anos e para qual propósito.

2. Defina a estrutura de governança

Uma estratégia de governança eficiente deve abordar quem, o que, onde, quando e como será o programa de desenvolvimento low-code de uma organização.

3. Identifique os citizen developers

Os melhores citizen developers são profissionais com algum nível de habilidade técnica ou a capacidade de usar ferramentas low-code sem treinamento extensivo.

4. Forneça treinamento especializado

As plataformas de baixo código geralmente são construídas para aqueles que não têm conhecimento técnico, ou seja, são fáceis de navegar, mas há uma curva de aprendizado.

5. Construa um Centro de Excelência

Liderado por desenvolvedores experientes, o centro atuará fornecendo suporte contínuo aos “desenvolvedores cidadãos” e fornecendo informações para as melhores práticas.

6. Incentive uma forma ágil de trabalho

Incentive a mentalidade ágil, de falha rápida com prototipagem rápida, feedback rápido e reiterado para melhorar a aplicação de forma ágil em resposta ao feedback.

Veja ainda: Tecnologias de automação: quais as maiores tendências?

O futuro do desenvolvimento é low-code

Como vimos, o desenvolvimento low-code é uma tendência que tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas que precisam desenvolver aplicativos usando recursos que não sejam somente da área de TI, mas também das áreas de negócio.

Como nem todas as organizações contam com os profissionais qualificados para adoção da ferramenta low-code, ter uma squad em desenvolvimento low-code, com equipes de TI autogerenciáveis e autônomas, pode fazer toda a diferença nos resultados.

Presente no mercado de soluções de TI há 18 anos, a Supero atua com profissionais de TI altamente capacitados em adotar ferramentas low-code para desenvolver aplicativos eficientes e com a agilidade que o mercado exige.

Entre em contato com um de nossos consultores especializados em desenvolvimento low-code e veja como podemos auxiliar a sua organização nessa jornada de sucesso.

O guia dos CIOs sobre desenvolvimento em plataformas low-code

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