Veja quais são as tecnologias que viabilizam o mo modelo as a service no setor de energia
É comum vermos a energia sendo utilizada nas organizações para atender diferentes necessidades, que vão desde geração de eletricidade até transporte de cargas. No entanto, em resposta à demanda crescente do mercado, nas últimas décadas, os modelos de negócios baseados em energy as a service ganharam popularidade.
Basicamente, o modelo EaaS é a oferta de serviços personalizados de energia em troca de uma taxa recorrente, que normalmente vem como um plano de assinatura.
O cliente se beneficia ao evitar pagamentos diretos de eletricidade para a concessionária e atualizações caras de equipamentos elétricos, normalmente importados, ao mesmo tempo que se favorece com o uso de dispositivos modernos.
Semelhante aos modelos de serviço em outros setores, o energy as a service pode tornar a tecnologia melhor (como dispositivos e software de energia) e mais acessível e, dessa forma, beneficiar consumidores, empresas de serviços, rede elétrica e, potencialmente, a sociedade em geral, que ganha com a concorrência das empresas que prestam esses serviços.
Mas, quais as tecnologias por trás do modelo EaaS que podem oferecer todos esses benefícios?
Neste artigo, vamos abordar como funciona a distribuição de energia as a service, as principais tecnologias utilizadas nesse modelo e quais os desafios para o setor energético diante do atual cenário.
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Como fica a distribuição de energia as a service?
O modelo energy as a service surgiu como uma forma de agregar valor às melhorias de eficiência energética. Ao utilizar tecnologias mais eficientes em termos de energia, os usuários economizam dinheiro, e as organizações, recursos como tempo e capital humano. No entanto, os incentivos para reduzir o consumo de energia foram desalinhados entre concessionárias, empresas e consumidores.
Por motivos financeiros, claramente, as concessionárias de eletricidade têm poucos motivos para incentivar a eficiência energética e, provavelmente, só farão isso se for exigido pela política governamental.
Entretanto, os usuários de energia, e a sociedade em geral, podem frequentemente se beneficiar com o modelo EaaS para a redução do consumo de energia. Inclusive, foi a lacuna de eficiência energética que inspirou empresas como a Engie a lucrar com a economia de energia.
Um exemplo dessa iniciativa são os projetos de Energy as a Service da Engie em parceria com a Ohio State University e a University of Iowa. A lógica por trás desses projetos em EaaS é permitir que os clientes se concentrem em seus negócios principais ou missão, em vez de funções auxiliares, como gerenciamento de energia.
Aliás, o que se tem observado é que a necessidade de terceirização desses serviços é mais aguda em edifícios e organizações alheias ao setor, que têm pessoal limitado nas instalações e desejam usar tecnologias de construção inovadoras que muitas vezes requerem conhecimentos especializados para manutenção e controle.
De acordo com o relatório da Deloitte sobre Energy as a Service, o modelo de EaaS é uma tendência global que deve se estabelecer nos próximos anos perante o modelo tradicional, deixando para trás uma geração centralizada direcionada para consumidores passivos que simplesmente pagam taxas para obter a energia.
Segundo o levantamento, o sistema de energia do futuro promete ser limpo, conectado e baseado nas necessidades da sociedade, onde todos são capazes de gerar e consumir. Esse é o mundo que promete a Energy as a Service, que irá conectar uma variedade de produtos e serviços de energia baseados em dados que incorporam novas tecnologias e conta com melhorias de eficiência.
Tech + Energy = Energy-as-a-Service
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7 tecnologias essenciais no modelo EaaS
De acordo com o relatório Energia como serviço – Mercado global Trajetória e Análise, o mercado global de EaaS deve chegar a US $ 80,6 bilhões até 2026.
Entre as organizações que participaram da pesquisa, o modelo EaaS foi capaz de alcançar até 25% de economia de energia. E ao que tudo indica, vão surgir outras melhorias na eficiência energética nos próximos anos, à medida que os provedores de serviços começarem a usar tecnologias e práticas aprimoradas.
Entre as 7 principais tecnologias que já estão sendo utilizadas para o avanço do modelo EaaS, podemos destacar:
1. IoT
Sensores de internet das coisas (IoT) em rede podem fornecer informações sobre falhas de energia em um nível alto de detalhamento ou detectar problemas do sistema em tempo real.
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2. Realidade aumentada
A realidade aumentada permite, por exemplo, a visualização de imagens sobrepostas ao ambiente real por meio de dispositivos, que podem ser acoplados nos capacetes dos técnicos para que a manutenção seja mais eficiente e segura.
3. Automação
Os dispositivos que geram, fornecem e controlam energia são executados em grande parte por algoritmos. Equipamentos inteligentes colocam ainda mais ênfase na automação para gerenciar os dados coletados e obter insights.
4. Advanced analytics
As plataformas analíticas avançadas analisam com precisão os números para gerenciar melhor e equilibrar de forma mais assertiva o fornecimento e a demanda de energia, para que a distribuição seja realizada da forma mais eficiente possível.
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5. Blockchain
O blockchain auxilia a eliminar potencialmente problemas de segurança, permitindo transparência ao permitir que os reguladores acessem dados limpos e à prova de violação na fonte. Ao mesmo tempo, permite que as empresas mantenham controle sobre quais informações estão disponíveis e quem tem permissão para acessá-las.
6. 5G
O 5G deve aumentar potencialmente o consumo de energia. A expansão dessa tecnologia no mercado irá gerar uma necessidade de densificar a rede para atender as demandas crescentes de tráfego.
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7. Cloud
As plataformas de energia baseadas em nuvem têm potencial para escalar mais rápido e reduzir drasticamente o desperdício de energia, oferecendo mais transparência e autonomia ao usuário.
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Quais os desafios para o setor energético?
O surgimento de novos modelos de negócio, como o EaaS e o avanço das novas tecnologias, aliados ao crescimento das preocupações com questões ambientais trouxe novos desafios para o setor energético, à medida que as fontes de energia limpa ganharam a confiança da sociedade.
Embora o modelo Energy as a Service permite implementar técnicas digitais para gerenciar sistemas complexos e aumentar a eficiência energética, também enfrenta a barreira de encontrar uma solução que integre os recursos renováveis às redes de energia inteligentes.
Além desse, relacionamos, abaixo, outros desafios que empresas do setor energético precisam enfrentar:
Escalabilidade
Conforme a demanda por energia cresce, a infraestrutura de TI precisa ser redimensionada para acompanhar a evolução do mercado e garantir escalabilidade ao negócio. Pois, à medida que os padrões evoluem, as soluções devem ser compatíveis às demandas.
Segurança
À medida que o setor de energia avança, as instalações exigem redes de comunicação baseadas em TI confiáveis e mais conexões remotas. É preciso garantir a proteção das redes com a tecnologia de segurança adequada.
Conectividade
Em um mundo cada vez mais conectado, fornecedores de energia precisam atender às expectativas de conectividade e comunicação integrada entre os sistemas que tornam-se frequentemente mais inteligentes.
Para garantir o sucesso do serviço, esses são alguns desafios que precisam ser superados.
No entanto, como abordamos antes, escolher as tecnologias adequadas e o fornecedor certo, que atenda às necessidades específicas do setor, é fundamental para se preparar para o futuro que se apresenta.
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Soluções personalizadas para alcançar os objetivos com EaaS
Como vimos, o modelo Energy as a Service promete movimentar os serviços de energia, nos próximos anos, por permitir que empresas garantam eficiência energética e reduzam drasticamente seus custos com energia por meio de tecnologia avançada.
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