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Deseja melhorar a experiência dos seus consumidores? Então, confira as tendências de inovação em varejo

Uma pesquisa realizada por uma das maiores consultorias de gestão global, a Bain & Company, apontou que o setor de varejo é o que mais investe em inovação.

Pudera. É um setor que precisa sempre se reinventar para continuar relevante perante os consumidores e para despontar ante a concorrência.

Agora, quando falamos em inovação no setor de varejo, logo pensamos em novas tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Advanced Analytics. Mas, de acordo com especialistas, não é a tecnologia em si que está guiando a revolução neste segmento, e sim o comportamento dos consumidores, cujas tendências pedem soluções proporcionadas pela tecnologia. 

Leia também: 5 comportamentos do consumidor no novo normal

Nesse sentido, as ferramentas tecnológicas serão utilizadas sobretudo para melhorar a experiência de atendimento do cliente final em todos os seus níveis de relacionamento com as empresas. 

A seguir, listamos as principais apostas em inovação para o varejo em 2020. Confira:

1. Inteligência Artificial

Aprender a usar o grande volume de dados gerados de forma inteligente é uma demanda crescente dentro do setor varejista, sobretudo quando ele está indo para o e-commerce.

É preciso ensinar as máquinas a lerem estes dados, o que cria a possibilidade de automatizar processos, realizar análises e estimativas e economizar recursos.

Um exemplo prático da utilização da Inteligência Artificial (IA) no varejo está nos sistemas de recomendação. Com base na navegação e nas compras do usuário em um e-commerce ou catálogo digital, é possível fazer predições consistentes sobre as preferências dele e, automaticamente, recomendações efetivas, que gerem conversões.

Além disso, podemos citar ainda como exemplo a otimização de estoques. Um dos grandes gargalos do segmento, o controle de estoque já conta com ferramentas para equilibrar a perda de vendas por falta de mercadorias, além de estoques imobilizados por excesso de volume, datas de validade, entre outros. 

Isso tudo, com Inteligência Artificial, que atua na predição de demandas e identificação de níveis ideais de estoque.

2. Soluções na nuvem

As soluções cloud vieram para ficar. Uma pesquisa realizada pela Citrix mostrou que no Brasil, 57% das empresas já são adeptas da tecnologia. E o setor ainda tem muito a crescer: após as medidas de isolamento social, a Microsoft contabilizou um aumento de 775% de procura por seus serviços de cloud.

Diante da grande quantidade de dados geradas atualmente, investir no armazenamento em nuvem traz grandes vantagens para os varejistas, como redução de custos, maior segurança e acessibilidade facilitada. 

infográfico jornada para a cloud computing

3. Estratégias Omnichannel

A necessidade de estar onde o consumidor está tem impulsionado uma série de inovações do setor de varejo voltadas à presença multicanal.

É através da lógica omnichannel que o consumidor consegue, por exemplo, entrar no Instagram da loja, ver o produto que gosta, ser direcionado para o site, realizar a compra e receber a confirmação ou nota por email (ou ainda WhatsApp). Assim, cria-se uma experiência de atendimento mais fluida.

Marília Verni, CEO do e-commerce de moda e sapato infantil Petit Papillon Bebê & Criança, destaca a importância dessa estratégia: 

À medida que as linhas entre as experiências de compra digital e física se aproximam, os varejistas precisam ter agilidade e responder às necessidades dos clientes com pontos de contato de marca em todas as partes da jornada de compra.

4. Novos recursos de atendimento e interação com o público

Outro aspecto do varejo no qual a tecnologia promete ser cada vez mais incorporada é o atendimento ao público.

Aqui, o uso dos chamados chatbots será cada vez mais comum. Diversas empresas já estão implementando essa ferramenta tanto para o atendimento inicial quanto para o suporte e pós-venda.

Outros elementos que ganham notoriedade são os fóruns, o voice commerce (solução na qual o usuário consegue realizar alguma ação a partir dos comandos da voz) e as assistentes virtuais (como a Siri, da Apple, e a Alexa, da Amazon).

Vale destacar que essas tecnologias combinam recursos da Inteligência Artificial e do Big Data para conseguir captar melhor o comportamento dos usuários. 

5. Blockchain

O blockchain age como um protocolo de segurança nos negócios e é uma inovação no setor de varejo que promete crescer nos próximos anos. Trata-se de uma tecnologia de registro distribuído que almeja a descentralização como medida de segurança e confiança de dados. 

Essa tecnologia é composta por bases de registros e dados distribuídos que têm como objetivo a criação de um índice global para todas as transações de um determinado mercado. Com isso, as empresas varejistas terão mais segurança no armazenamento de dados dos clientes em softwares, além de poder confiar no sigilo de comunicação com compradores e fornecedores, entre outras atividades.

Além disso, a adoção do blockchain também ajuda a evitar a falsificação de produtos e acaba com a necessidade de se contratar intermediários para fazer o rastreio de bens comercializados pela empresa.

6. Experiência do cliente

Em 2020, mais do que nunca o consumidor será o centro do negócio e as demais atividades irão gravitar ao seu redor. Nesse sentido, uma das maiores inovações no setor varejista é o aprimoramento da experiência do consumidor.

Para isso, diversas estratégias serão usadas, como: produção de eventos online, design UX, marketing sensorial (ou neuromarketing) e ações de merchandising.

O Gerente Comercial da Supero, Adriano Kasburg, apontou alguns casos inovadores de empresas que estão trabalhando nisso:

Uma empresa brasileira que está inovando para gerar a melhor experiência por meio da tecnologia é a Zaitt. A empresa é a responsável pelo primeiro mercado inteligente da América Latina. Um mercado que através de IoT, Big Data e Machine Learning permite que o consumidor entre na loja, selecione os produtos e realize o pagamento de forma 100% automatizada.

7. Lojas físicas como pequenos centros de distribuição

O processo de compra tende a ser iniciado (e até concluído) por vias digitais. O crescimento do e-commerce nos últimos anos e a popularização das redes sociais vêm aumentando as possibilidades do atendimento digital ao consumidor

Muitos, inclusive, já preferem realizar as suas compras por sites e aplicativos, comunicar-se com a marca via chats e mensagens online, em vez do telefone. Um exemplo popular disso é o Rappi, aplicativo que permite ao usuário realizar compras através de terceiros no supermercado, farmácia, comida, entre outros.

Diante desse cenário, as lojas físicas estão se tornando uma espécie de centro de distribuição, onde os entregadores pegam a mercadoria e levam até o cliente.  

Inovação no setor de varejo: um novo jeito de comprar

Essas são algumas das inovações no setor de varejo que prometem transformar nosso jeito de comprar.

E você? Tem notado esse movimento no seu segmento? E como vai viabilizar a transformação? Agilidade nos negócios fará a diferença. Então, confira ainda nosso webinar sobre business agility.

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