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Saiba como escolher de forma eficiente a melhor plataforma low-code para o seu projeto

Com o aquecimento do mercado de TI, nos últimos anos, e a escassez de desenvolvedores de softwares, devido à imensa demanda por soluções digitais, muitas organizações passaram a aderir o  low-code como uma opção viável, por permitir que profissionais de tecnologia e negócios, sem experiência em codificação, criem aplicativos e, potencialmente, preencham as lacunas de talentos nas organizações.

Quando se trata de escolher fornecedores dessas soluções, ofertas não faltam. São centenas de opções de mercado, mais ou menos nichadas. De acordo com o Gartner, até 2024, 66% das grandes empresas vão usar ao menos quatro plataformas low-code, que gerarão 65% de suas aplicações.

Para empresas que ainda estão iniciando com o uso de plataformas low-code, a quantidade de ofertas pode causar mais confusão do que direção. Muitas ficam em dúvida sobre como escolher a melhor plataforma low-code para seus projetos.

Neste artigo, vamos trazer as principais características das plataformas low-code e que critérios de escolha adotar para selecioná-las.

As plataformas low-code: o que todas elas têm em comum

As plataformas low-code tendem a ser destinadas para dois públicos distintos: os desenvolvedores e os profissionais de áreas de negócio.

Para os desenvolvedores, podem ajudar a entregar mais software em períodos de tempo mais curtos. Já para os profissionais de áreas de negócio, os chamados citizens developers, o low-code tem objetivos comerciais, permitindo que pessoas sem experiência em programação criem seus próprios softwares. 

No mercado global, há várias opções disponíveis, com várias combinações de recursos possíveis, sendo algumas mais direcionadas a soluções para determinados setores ou processos, outras mais amplas, em uma abordagem tudo em um.

A maioria das plataformas de low-code não exigem conhecimento aprofundado em programação, mas podem requerer algum domínio de ferramentas tecnológicas. Os recursos mais comuns incluem componentes reutilizáveis, ferramentas de arrastar e soltar e modelagem de processos. 

Confira as principais plataformas no Quadrante Mágico 2020 para Low Code do Gartner:

Saiba mais: Como a lei de Conway afeta o desenvolvimento de softwares?

O que considerar ao escolher uma plataforma low-code

Uma das principais vantagens para as organizações que adotam ferramentas low-code é a economia de tempo, esforço e dinheiro. No entanto, nem todas as estruturas de desenvolvimento de softwares de baixo código fornecem o mesmo nível de suporte.

Por isso, o líder de TI tem um papel importante na escolha da plataforma low-code e o primeiro passo é refletir a respeito da necessidade do setor e da organização.

Antes de mais nada, responda a si mesmo: a empresa precisa capacitar o seu pessoal de negócio ou colocar uma ferramenta projetada para seus desenvolvedores?

Essa reflexão é relevante porque cada ferramenta oferece funções diferentes em áreas diferentes. Se você precisa, por exemplo, dar impulso nos aplicativos de fluxo de trabalho e processos de negócio, escolha uma plataforma low-code que tenha essa função. Já se estiver procurando um produto que ajude a manter a interface do usuário, deve procurar uma plataforma que ofereça essa funcionalidade.

Lembrando que o custo também costuma mudar de acordo com as suas funcionalidades. Por isso é muito importante ter uma estratégia antes de contratar os serviços, a fim de obter todos os benefícios do baixo código.

Ao contratar uma plataforma low-code, o ideal é que o setor de TI esteja alinhado com questões de governança, pensando em quem fará o trabalho, o que precisa e como isso irá se manter na organização.

Por isso, a fim de auxiliar você na sua escolha, selecionamos, abaixo, alguns pontos a serem levantados para que você selecione a plataforma low-code certa para o seu projeto.

1. Atende os objetivos da organização? 

Vários motivos levam as organizações a adotarem low-code: modernizar processos de negócio já existentes, criar protótipos, empoderar as áreas de negócio no desenvolvimento, acelerar entregas do setor de TI. 

No entanto, antes de qualquer movimento de adoção, o que a organização precisa é identificar esses vários objetivos e comparar com as ofertas, para se certificar que estão alinhados.

2. Casos de uso da plataforma atendem as necessidades da organização? 

O software a ser desenvolvido será desktop? Web? Mobile? Será destinado para clientes internos ou externos? Questões como essas devem ser levadas em consideração na hora de contratar um fornecedor. 

Além do mais, vai precisar de suporte para atendimento ao cliente ou alguma outra funcionalidade especial? Serão vários tipos de aplicação ou não? 

Enfim, a organização precisa saber as características das aplicações que vai construir para verificar os fornecedores que atendem.

3. Atende a requisitos de infraestrutura e arquitetura da organização?

Contar com uma plataforma low-code que atende aos requisitos de infraestrutura e arquitetura do seu setor de TI é fundamental para o bom desenvolvimento e os fluxos de trabalho. A ferramenta precisa estar integrada aos demais sistemas corporativos da organização para que atendam as necessidades do negócio.

4. Qual a relação entre o preço da plataforma e o orçamento?

Sabemos que há certo porte de aplicações que não valem a pena estar em low-code porque o custo de licenciamento ficaria muito alto, comparado ao custo de desenvolvimento interno, então verificar o preço de cada opção de plataforma e comparar com o tamanho do projeto é fundamental para ter uma escolha assertiva.

5. É compatível com as habilidades e porte da equipe?

É imprescindível que o líder de tecnologia avalie qual é o impacto da adoção de determinada  plataforma low-code em relação a equipe. Por exemplo, haverá treinamento? 

Será que a opção escolhida vai atender às expectativas da equipe de desenvolvimento ou a de negócios que está envolvida?

6. Vai diminuir o time-to-market em quanto?

Normalmente, as plataformas low-code prometem diminuir o time-to-marke do software, mas é preciso ficar atento e saber em quanto tempo, de acordo com as características das aplicações que a organização quer desenvolver.

7. Atende a possíveis necessidades de escala?

Escalabilidade de um software muitas vezes é algo que a organização planeja ao desenvolver um aplicativo. Por isso, é importante que seja verificado se a plataforma low-code escolhida tem limitações se precisar escalar.

8. Atende as demandas da organização em segurança?

A ferramenta low-code escolhida deve ter os níveis de segurança ajustados às necessidades do seu modelo de negócio, sobretudo no que se refere ao acesso e à proteção de dados.

9. As práticas DevOps foram analisadas?

A revisão das práticas DevOps é outra consideração relevante a ser feita na escolha de uma plataforma low-code, afinal nem todas as plataformas de baixo código são criadas da mesma maneira quando se trata de recursos de DevOps. As plataformas low-code não costumam ser tão flexíveis quanto os recursos de desenvolvimento em outras linguagens como Java ou JavaScript.

Além disso, também é uma boa prática, na hora de escolher uma plataforma low-code, as organizações explorarem as plataformas em POCs de parte dos projetos que vai desenvolver posteriormente, durante o período de teste gratuito. 

Leia também: Desenvolvimento em low-code: um framework para ter sucesso

Escolhendo a plataforma low-code certa para sua organização

Como vimos, adotar uma plataforma low-code pode trazer inúmeros benefícios para a organização. No entanto, fazer uma escolha consciente é fundamental para que a ferramenta atenda a todas as expectativas do seu projeto.

Agora que você já sabe o que considerar na hora de escolher uma entre as várias opções de plataformas low-code no mercado, conte com um parceiro experiente para acelerar a geração de valor por meio da plataforma.

Com 18 anos de experiência no mercado de soluções de TI, a Supero tem expertise em formar times e contratar profissionais para o seu time altamente capacitados para trabalhar com plataformas low-code.

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