Veja porque a tendência Work Anywhere ganhou o mundo e saiba como desenhar o modelo de trabalho em que profissionais atuam de qualquer lugar

Retornar ou não ao escritório após meses em trabalho remoto tem sido uma pauta recorrente nas organizações que estão definindo qual é o melhor modelo de trabalho a adotar daqui para frente. 

Durante a pandemia, acompanhamos muitas empresas apostarem no trabalho híbrido como uma solução viável para aumentar a produtividade dos times sem perder a confiança corporativa e os benefícios do convívio social entre os profissionais.

No entanto, algumas organizações já estão de olho na tendência do trabalho de qualquer lugar, que tem se fortalecido e ganhado muitos adeptos, com uma prática que reforça a rotina relacionada a entregas. 

Afinal, por ser uma modalidade direcionada a resultados, o work anywhere foca mais em qualidade e prazos e menos em ‘onde’ o profissional trabalha. 

De acordo com pesquisa da Forrester, as empresas que se movem para qualquer lugar de trabalho têm profissionais mais felizes e engajados. Em uma escala de 100 pontos, os funcionários que trabalham em qualquer lugar têm 13 pontos a mais em felicidade, 7 pontos a mais em engajamento e 10 pontos a mais em ver suas empresas como inovadoras. 

Além disso, os dados mostram que 53% dos trabalhadores dos EUA querem mais flexibilidade para trabalhar em casa. Por isso, ignorar esses fatos na busca pelos melhores e mais brilhantes talentos pode ser crucial para as empresas.

Mas, o que tem impedido executivos e líderes de TI de mudar para o trabalho de qualquer lugar? A sua organização está preparada? Será que essa modalidade funciona?

Neste post, vamos abordar porque o work anywhere faz tanto sucesso entre organizações e profissionais e como fazer com que o trabalho de qualquer lugar realmente funcione.

Por que o trabalho de qualquer lugar veio para ficar?

Quando se ouve falar de um mundo sem empregos, muitos executivos e gestores relacionam essa expressão com a holocracia. No entanto, se pensarmos no futuro do trabalho, teremos uma visão além de um modelo de gestão onde não há um sistema rígido de hierarquias.

Um novo relatório da Forrester revela que as organizações em um futuro próximo devem se concentrar muito menos em empregos estáticos e muito mais em habilidades, experiência, diversidade, adaptabilidade e flexibilidade.

Segundo Katy Tynan, analista principal da Forrester, atualmente, na maioria das organizações, um profissional que preenche um determinado cargo tem um conjunto específico de responsabilidades:

Eles estão dentro de uma estrutura organizacional — geralmente hierárquica — em um espaço específico em um organograma; e geralmente são limitados aos deveres dessa descrição de trabalho. Para a maioria de nós, nosso trabalho determina como passamos nosso tempo, com quem trabalhamos, nossa remuneração e, até certo ponto, nossa identidade pessoal.

No entanto, a tendência no futuro é desconstruir o trabalho como ele se apresenta hoje, extinguindo empregos tradicionais e restritivos. Por que? Porque o mundo está mais complexo agora, e a pandemia mostrou como um único evento de risco sistêmico pode forçar as empresas a mudar rapidamente como, onde e quando fazem negócios. 

De acordo com Tynan, a nova estrutura ‘sem emprego’ prevê organizações mais resilientes, adaptáveis e criativas em que:

• O mapeamento de uma pessoa para uma descrição de trabalho estática acabou.
• Sua força de trabalho deve ser expansível e combinável.
• As novas tecnologias desempenharão um papel fundamental na definição de uma força de trabalho fluida.

Dessa forma, ao que tudo indica, o trabalho sem emprego emprega uma mistura dinâmica de profissionais em tempo integral, mercados de talentos internos e consultores externos, mão de obra sob demanda e contingente e bots. 

Em relação aos líderes, espera-se que terão as soft skills mais desenvolvidas, com capacidade emocional para suas funções, treinando e desenvolvendo talentos e reunindo equipes a serviço de projetos vibrantes e em evolução. 

Quanto ao profissional, a contratação por projetos deve se estabelecer cada vez mais e o talento gravitará em torno de empresas de recrutamento que por experiência e aptidão oferecem rapidez e precisão em processos de seleção. 

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Como fazer o trabalho de qualquer lugar funcionar

De acordo com pesquisa da Forrester, já citada anteriormente, para a mudança do trabalho de qualquer lugar realmente funcionar, executivos e gestores de organizações precisam realizar, basicamente, duas ações:

1. Observar os números de perto 

Fique atento, especialmente, aos indicadores de produtividade, experiência de clientes, desgaste de profissionais e dados de engajamento. Existem muitas incógnitas nesse novo mundo do trabalho, e será monitorando continuamente essas métricas que você garantirá que essa modalidade está funcionando para sua organização. 

2. Manter-se ágil 

Esteja pronto para alterar o plano, caso ele não esteja funcionando para a sua empresa ou para os seus clientes. Adotar um modelo operacional ágil pode ajudar a sua empresa a obter melhores resultados, principalmente em situações que exigem mudanças rápidas e aumento da produtividade.

A adaptabilidade possivelmente deve se tornar uma característica importante das organizações bem sucedidas no futuro. Afinal, a pandemia nos mostrou que é possível com mão de obra qualificada e o auxílio de tecnologias de automação redistribuir os recursos de uma empresa para otimizar custos e resistir à crise.

Contudo, ainda não há um padrão bem sucedido estabelecido para as iniciativas do trabalho de qualquer lugar. Entretanto, as previsões são otimistas e veem melhoras nas relações de trabalho, tanto para as empresas quanto para os profissionais.

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O futuro chegou: promova mudanças e adote o work anywhere

Como vimos, o trabalho de qualquer lugar já é uma realidade em muitas organizações e a tendência é que essa modalidade cresça à medida que empresas vejam os benefícios de práticas e iniciativas que focam em entregas e resultados ao invés de microgerenciamento. 

Além disso, a flexibilidade para escolher o ambiente de trabalho, assim como os horários de produção, é uma demanda recorrente de profissionais de TI, que entendem e sentem o valor que isso agrega às suas rotinas. 

Se você e sua organização ainda sentem-se inseguros com modelos de trabalho menos tradicionais, está na hora de pensar em mudanças e começar a buscar mecanismos para adotar práticas que estejam alinhadas à nova realidade do trabalho.

Afinal, por mais desafiadora que seja a situação, permitir que seus liderados optem pelo trabalho de qualquer lugar faz parte da nova maneira de liderar, que vem mudando ao longo das duas últimas décadas e abrindo espaço para uma liderança por influência, com delegação de tarefas, autonomia e empatia pelos profissionais.

Contar com uma gestão humanizada, hoje em dia, pode fazer toda a diferença para manter uma equipe de tecnologia produtiva e motivada. 

Por isso, pensando em auxiliar empresas com essa demanda, a Supero adota um modelo de gestão compartilhada de TI, em que independente onde o profissional esteja trabalhando, ele terá um gestor sempre presente, mesmo que virtual, acompanhando sua evolução pessoal e profissional.

Além do body shop de TI, a Supero, empresa especialista em soluções de TI há 18 anos, também conta com serviços de agile squads, que garantem mais agilidade para a sua empresa em tempos de constantes mudanças.

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