Gestão

6 mitos sobre a terceirização de TI

5 de Janeiro de 2021

por Marketing

Tempo de leitura: 10 min

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Desfazer os maiores mitos sobre a terceirização de TI é fundamental para ter sucesso em suas iniciativas

Com a transformação digital cada vez mais compreendida pelas organizações, é preciso, mais do que modernizar muita coisa legada, criar. E nesse sentido, é fundamental que as lideranças de TI confiem plenamente na resiliência operacional tanto de sua equipe interna quanto de seus fornecedores externos, baseados no modelo de terceirização de TI.

De acordo com a pesquisa da Samba Digital, que colheu respostas e insights de mais de 100 C-Levels reconhecidos nacionalmente, com objetivo de mapear o mercado de TD, mais de 45% das empresas brasileiras já estão implementando uma estratégia de transformação digital, enquanto 30,5% estão atualmente desenvolvendo uma estratégia e apenas 1,9% dos entrevistados não possuem planos para TD. 

Alcançar os resultados que a organização almeja e ROI positivo no outsourcing de TI envolve alguns fatores, como a compreensão clara do que é possível e, principalmente, do que não é possível nesse modelo de trabalho, de que responsabilidades recaem sobre quem e de que funções e habilidades são necessárias.

Nesses pontos, em particular, alguns mitos têm impedindo que os resultados alcancem o patamar que ambos, cliente e fornecedor, gostariam – mesmo que a terceirização de TI seja um modelo bem conhecido por boa parte das grandes organizações.

Afinal, que organização não teve, pelo menos uma vez, alguma frustração ou, na pior das hipóteses, prejuízos com terceirização de profissionais de TI? No nosso dia a dia, como uma fornecedora desse tipo de serviço, ouvimos isso nas mais variadas empresas pelas quais passamos. E entendemos os motivos. Mas também observamos que certas visões precisam ser mais bem alinhadas para benefício do negócio – o que não aconteceu na maioria das empresas que não obtiveram sucesso.

Vejamos, então, quais os principais mitos sobre terceirização de TI que ainda fazem com que organizações não alcancem sucesso em sua estratégia.

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1. Preço é a única razão para terceirizar parte da TI

No passado, a terceirização de TI pode até ter significado corte de custos. Agora, em um contexto de transformação digital esse é apenas um requisito - e sequer o mais relevante do serviço.

Terceirização de TI é uma forma de conquistar habilidades cujo custo de aquisição e manutenção internas seria alto demais ou pouco estratégico para a organização. Veja que há uma diferença entre essa visão e a pura visão de redução de custos.

A visão do outsourcing exclusivamente sob o ponto de vista do preço pode sacrificar o sucesso da operação. Se de um lado, o cliente quer o melhor serviço por um preço baixo, de outro, o fornecedor precisa manter sua margem. E isso envolve um tênue equilíbrio entre as melhores taxas e a gestão da conta e dos profissionais, além do controle de níveis de ociosidade.

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Essa tensão geralmente é a principal responsável pela taxa de insucesso das contratações de TI terceirizada e precisa ser bem equalizada para que todos ganhem.

Para tal, a organização precisa considerar o que é mais estratégico ou alinhado a seu propósito atual ao elecionar um fornecedor de serviços de TI: é a maior economia possível ou a habilidade e expertise em uma área específica? Adicionar capacidade operacional ou a parceria para orquestrar a transformação do negócio?

Nem toda contratação de profissionais terceirizados precisa ser estratégica, mas, como há diferentes motivos pelos quais ela é buscada, deve existir um propósito bem claro e uma necessidade específica que a embase.

2. Terceirização de TI não traz valor

Muitos consideram que a terceirização de TI não traz valor para a organização. Esse é mais um mito.

De fato, há certos modelos de terceirização de profissionais de TI que não geram tanto valor, como o baseado exclusivamente em preço. Os custos sempre serão vistos como um ônus para a organização, apesar de necessários.

Mas há modelos que partem da premissa de geração de valor, os quais crescem. Nesse caso, habilidades digitais e a experiência em escala do fornecedor em outros segmentos e clientes – que normalmente a organização não consegue construir internamente – ajudam a acelerar a implementação de melhorias que pavimentam o caminho para a inovação, como migração para a cloud, arquitetura de microsserviços, práticas DevOps e atualização de sistemas legados.

Basicamente, o fornecedor conhece bem o caminho das pedras para várias dessas soluções e pode implementá-las com mais facilidade e eficiência, com base nos sucessos e falhas experimentados no passado – coisa que é mais difícil de ser replicada pelas empresas.

Tais dados indicam que o serviço de outsourcing de TI está caminhando para um novo momento junto com as organizações. Por exemplo, as organizações querem direcionar mais seu foco aos negócios e, para isso, precisarão de um modelo de operações de TI mais flexível e enxuto.

3. Não dá para confiar em fornecedores de serviços de TI

Talvez isso seja verdade em alguns casos. Sinais como turn-over alto, mudanças frequentes de processo ou de escopo, falhas em SLAs, falta de proatividade em inovação e adoção de novas tecnologias e ferramentas, baixo nível de investimento ou de intenção de crescimento dentro do cliente podem indicar que você não deva confiar no seu fornecedor de serviços de TI.

Mas só demonstra o quanto a confiança e o relacionamento precisam ser a moeda corrente nos negócios em terceirização de TI.

A pandemia, em particular, foi uma boa mostra disso, já que nenhuma empresa a previu em seu planejamento anual. Na prática, para o modelo de terceirização de TI, isso implicou que muitos não tiveram tempo de renegociar novos termos ou SLAs para seus contratos.

Mesmo assim, clientes e fornecedores que trabalharam juntos para salvaguardar tanto colaboradores quanto operações, reduzindo margens, estendendo condições de pagamento e dando apoio incondicional estão conseguindo navegar melhor pela crise.

4. Equipes de TI terceirizadas não são ágeis

As metodologias ágeis provaram o seu valor, uma vez que a organização tem o mindset ágil.  Afinal o uso da agilidade pelos profissionais terceirizados vai depender se a empresa já adota essa metodologia na gestão de seus projetos.

Adotá-las dentro dos times de TI não é mais uma questão de se nem de por que, mas de como.

Leia também: É possível ser ágil em projetos de escopo fechado?

Aliás, é nesse ponto que as organizações, sejam elas clientes, sejam as próprias fornecedoras, podem encontrar dificuldades. Sempre falamos: embora fáceis de compreender, muitos frameworks ágeis são contraintuitivos na prática, além de esbarrarem, não raro, em questões vinculadas à cultura e à estrutura organizacional.

Uma alternativa para esse ponto é o serviço de outsourcing de squads, que tem a adoção de agile como uma premissa do modelo.

Contar com uma consultoria para desenvolvimento de projetos digitais com aplicações de metodologias ágeis também pode ser uma solução para seu negócio, por unir agilidade a Lean Thinking em uma abordagem de Lean Digital.

Leia também: Lean inception: como chegar a um MVP em 5 dias

Dentro dos clientes, isso nos ajuda a nos posicionamos como um ponto de apoio para a efetiva virada de nossos clientes para o ágil.

5. Terceirização de TI leva à perda de talentos

Organizações perdem – e ganham – talentos a todo o momento, sobretudo em TI, cujas altas taxas de turn-over, as maiores do mercado, são bem conhecidas. Então, esse mito sobre a terceirização de TI levar à perda de talentos dentro da organização pouco se sustenta na prática.

Confira ainda: Por que está tão difícil contratar desenvolvedores?

Uma organização que sabe comunicar a seus colaboradores qual o propósito de inserir profissionais de TI terceirizados dentro de sua estratégia e o que espera dessa decisão dá a segurança necessária a seu time interno e desfaz quaisquer mal entendidos que possam se originar dessa escolha.

Veja também: Times ágeis: sua vantagem competitiva em tempos de crise

O apoio da equipe interna – com quem a equipe terceirizada precisará, eventualmente, manter algum nível de contato – será fundamental, inclusive, para atravessar mais rapidamente a curva de aprendizado e para consolidar o relacionamento.

6. Terceirização de TI é commodity

Esse mito sobre a terceirização de TI é oriundo, talvez, de seu próprio sucesso. Mas não é bem assim na realidade.

O outsourcing de TI nem sempre se aplica a processos standard, mas também – e principalmente – a processos que demandam habilidades analíticas, técnicas e decisoras avançadas.

Já na parte contratual, o outsourcing não pode ser simplesmente estandardizado, por mais que adotemos algumas práticas padronizadas. Cada contrato tem especificidades que o tornam único de acordo com os requisitos de negócio, técnicos, funcionais e financeiros do cliente.

E, por fim, depois que os profissionais adentram o ambiente do cliente, o serviço varia ainda mais entre as várias contas.

Supere os mitos sobre terceirização de TI e aumente seu sucesso

Neste artigo, falamos de seis principais mitos sobre terceirização de TI. É claro que alguns são mais ou menos arraigados que outros.

Em nossas práticas, enquanto fornecedores de serviços na área com 18 anos de experiência de mercado, buscamos sempre maneiras de desfazê-los. E isso, com nosso trabalho: desde nosso relacionamento com clientes, contratos, profissionais alocados e entregas.

Leia também: Como funciona o outsourcing de TI da Supero

Se você acha que a solução para alguma atividade de sua TI é a terceirização, mas ainda tem dúvidas, não deixe de conhecer melhor nossa torre de alocação de profissionais de TI e de falar com um de nossos consultores em seu benchmarking. Afinal, quando mais conhecimento você tiver, melhor será sua escolha.

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